Quais as contribuições de um blog na divulgação da escola na comunidade?
A informática educativa possibilita muitos caminhos para que o professor realize suas aulas de uma forma interessante, diante do mundo tecnológico em que vivemos. Dominar técnicas de informática, para assim aplicá-las á educação é um dos grandes desafios de hoje, para os profissionais da educação principalmente quando se está trabalhando com uma clientela especial (deficientes).
Pensar no blog como uma rede de comunicação que favorece profundamente a interação e a formação de cidadania, nos ajudará a utilizá-lo como mais uma das propostas de ensino com tamanha importância no processo pedagógico tanto atualizando quanto ampliando a participação da comunidade no contexto escolar. È uma oportunidade de aprender e divulgar o aprendizado de forma organizada independente do nível mental que a criança possui, “já que educação é para todos,” conforme lei:
De acordo com a lei maior, a Constituição Brasileira,
toda pessoa tem direito à educação, e a escola deve levar
em conta a diversidade das características dos seres humanos.
A igualdade de oportunidades está assegurada na Lei de
Diretrizes e Bases n.º 9.394 /96.
Por muitos anos diversas crianças com deficiencia eram impossibilitadas de frequentar uma unidade escolar, e sua capacidade de produção frustada em consequência da falta de organização da sociedade na ampliação e estruturação de escolas para crianças com deficiência.
Em 27 de setembro de 1987, surge a Associação de Pais e amigos dos Excepcionais na cidade Entre Riospromovendo um trabalho digno de aplausos, pois estamos falando de crianças com deficiências diversificadas, contudo dividem o espaço tecnológico como qualquer outra criança desenvolvendo suas habilidades por meio do acesso a computadores, vídeo, som, etc. Isso enriquece a idéia de que a história da organização da sociedade humana é sinalizada por um processo contínuo de criação e recriação de categorização das pessoas e por se tratar de atividades humanas, indica, implícita ou explicitamente, intenções.
A inclusão do blog no processo ensino-aprendizagem para essas crianças com deficiência é mais um desafio que promoverá um pensamento crítico e analítico, além de promover o pensamento criativo, intuitivo e por associativo ensejar o pensamento analógico, aumentar as possibilidades de acesso à informação de qualidade e combinar o melhor da reflexão individual, solitária com a interação social num exercício da inteligência coletiva.
Levando em conta esses fatores e pensando na realidade brasileira, alertamos para o fato de que é preciso considerar que a presença das novas tecnologias nos processos educativos vem se difundindo amplamente nos últimos anos, o que nos obriga trazer melhorias e transformações para a educação em geral. O Resultado do trabalho com o blog irá favorecer tanto a escola quanto ao aluno, na realização de um trabalho que proporcionará a ambas as partes a contemplação do seu trabalho sob o ponto de vista da uma clientela diferente aberto a criticas (comentários) e informações, acolhendo-as, contextualizando-as e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção. O meio social fornecerá a diversidade de informações, a escola funciona como ponte de ligação que auxiliará o aluno relatar suas experiências em um projeto onde o principal autor é ele próprio. De acordo com o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD) de Portugal afirma:
“Entende-se por ajudas técnicas qualquer produto, instrumento,
estratégia, serviço e prática utilizada por pessoas com deficiência e
pessoas idosas, especialmente, produzido ou geralmente disponível
para prevenir, compensar, aliviar ou neutralizar uma deficiência,
incapacidade ou desvantagem e melhorar a autonomia e a qualidade
de vida dos indivíduos.” (PORTUGAL, 2007)
outras atribuições ao conceito de ajudas técnicas como: estratégias, serviços e práticas que favorecem o desenvolvimento de habilidades de pessoas com deficiência.
“Numa sociedade melhor para as pessoas deficientes é necessariamente também pensar numa sociedade melhor para todos nós." (desconhecido).
Fontes:
Blog na educação (Simão Pedro Marinho)
SEESP/MEC